Perguntas já respondidas

Urântia é o nome deste planeta que conhecemos por Terra. A terceira parte do livro narra com detalhes toda a história de nosso mundo, e de acordo com estas informações, ele recebeu esse nome há quase um bilhão de anos, época em que foi registrado nos arquivos do superuniverso ao qual pertence. Daí vem o nome “O Livro de Urântia”, que tem o mesmo significado que “O Livro da Terra”.

Os primeiros contatos que os seres superiores celestes realizaram com o grupo de Chicago tiveram início por volta de 1911 e se estenderam até 1935, quando o livro foi entregue. A técnica utilizada pelos seres foi única e jamais revelada. Quase todas as informações que existem daquela época são não-oficiais. Entretanto, há pessoas que tentaram organizar essa história, de forma que alguns artigos e livros podem ser encontrados sobre a origem de O Livro de Urântia, inclusive, alguns estão aqui neste site.
Vale dizer que o mistério de sua origem não deve ser fator importante na verificação de sua verdade ou qualidade. Cada um deve julgá-lo por seu conteúdo e pelos frutos espirituais que ele produz na vida do homem. O livro tem surpreendente autoverificação e consistência histórico-filosófica. Todavia, em última análise, o espírito de Deus que habita o interior do homem é a realidade fundamental que nos ajuda a atestar sua mensagem.

Este livro é uma revelação para o homem. De tempos em tempos, a humanidade é presenteada com revelações divinas, que a ajudam a evoluir rumo à perfeição, e pelo que consta no livro, houve cinco grandes revelações. O Livro de Urântia é a mais recente delas. Há uma gama enorme de assuntos tratados no livro, desde os mais elevados como Deidade, Divindade, Trindade, suas coligações e manifestações; como também temas menores como geologia, história, cosmologia, evolução, etc. O livro apresenta uma nova visão sobre ciência, filosofia e religião, sendo talvez a mais clara e concisa integração disponível para o homem moderno, destes assuntos.

Não. O Livro de Urântia tem sido uma fonte de inspiração e conhecimento para muitos, entretanto, não surgiu até hoje nenhuma religião formal desses ensinamentos. Grupos de estudo, fundações, associações continuam surgindo, mas nenhuma dessas instituições é religiosa. O livro defende uma religião pessoal, individual; ensina que os homens devem buscar uma sintonia direta com Deus, independentes de sacerdotes, mestres, gurus ou qualquer outra forma de intermediação religiosa, seja humana ou institucional.

O Livro de Urântia está ligado à Bíblia, os dois falam sobre as mesmas realidades, porém, para épocas diferentes. O próprio Jesus, na Bíblia, disse que não veio dizer tudo e que também não veio rejeitar os profetas da antiguidade. Ele veio ampliar as verdades da antiguidade e também nos dizer que no futuro, Deus iria nos revelar cada vez mais sobre Ele e Sua criação. As revelações são ampliadas por Deus à medida que o homem cresce intelectual e espiritualmente (Jo 16, 12). O homem têm evoluído mentalmente, este fato o torna cada vez mais receptivo à Verdade divina, sendo assim, Deus não poupa esforços para agraciar o homem com um conhecimento cada vez mais real e completo.

O Livro de Urântia traz um conteúdo rico em detalhes que, por si só, explica de forma consistente e lógica os maiores mistérios da humanidade. Grande parte desses mistérios estão contidos na Bíblia, alguns exemplos: Deus é a Trindade? Qual é o nome de Deus? Quem realmente é Jesus? Qual o real objetivo da vinda de Jesus ao nosso planeta? Quem são as personalidades rebeldes citadas na Bíblia? Qual o motivo de nossa existência? Por que existem Revelações da Verdade? Qual a origem da realidade observável por nós? Existe inferno? A morte é o fim de tudo? Enfim, o objetivo de O Livro de Urântia não é se sobrepor à Bíblia, mas sim tornar mais claro o conhecimento existente.

O objetivo central é expandir a consciência cósmica e elevar a percepção espiritual do homem, preparando-o para as novas etapas do caminho de evolução eterna, cada vez mais para cima e para dentro de si mesmo. O livro é uma fonte de verdade, beleza e bondade que tem potencial para nutrir espiritualmente toda a humanidade durante os próximos mil anos.