Uma História do Movimento Urântia

Vários membros desse grupo que participaram nos “contatos” preliminares que levaram à aparição dos Documentos de Urântia, tinham uma experiência considerável na investigação de fenômenos psíquicos. Esse grupo chegou rapidamente à conclusão de que os fenômenos relacionados com a personalidade, que mais tarde foi associada com os Documentos de Urântia, de modo algum eram similares a nenhum outro tipo de fenômeno psíquico conhecido – tal como hipnose, escrita automática, clarividência, transe, mediunidade, telepatia ou dupla personalidade. Deve ficar claro que os antecedentes dos Documentos de Urântia não estiveram associados, de modo algum, com o chamado espiritismo – com as suas sessões e com a sua suposta comunicação com espíritos de seres humanos falecidos. Atividades de contato que precederam os Documentos de Urântia Pareceria que durante esses primeiros anos, nossos amigos invisíveis se ocupariam de provar profundamente à personalidade de contato, ensaiando a técnica de comunicação, selecionando os Comissionados de Contato – de fato, preparando o terreno, de modo geral, para a subseqüente iniciação da apresentação dos “Documentos de Urântia”. Durante esses primeiros anos fomos introduzidos a muitos conceitos novos, e, para nós, um tanto estranhos, sobre o universo dos universos e sobre o homem e sua vida na Terra. Entre essas numerosas idéias novas sobre cosmologia e filosofia, podem ser mencionadas as seguintes: Um novo conceito sobre um vasto cosmo. Milhões de outros planetas habitados. Introdução a um grande número de diferentes e variados corpos de personalidades celestes. Confirmação da origem evolucionária da humanidade – até mesmo de um cosmo evolucionário. Indícios de múltiplas Deidades Criadoras. Exame tentativo dos nossos conceitos teológicos. Determinação paciente de quão longe poderíamos chegar nas modificações das nossas crenças teológicas e opiniões filosóficas. Sem percebê-lo, durante um período de vinte anos os nossos pontos de vista e atitudes religiosas fundamentais foram mudadas consideravelmente. Tinhamo-nos familiarizado […]

Vários membros desse grupo que participaram nos “contatos” preliminares que levaram à aparição dos Documentos de Urântia, tinham uma experiência considerável na investigação de fenômenos psíquicos. Esse grupo chegou rapidamente à conclusão de que os fenômenos relacionados com a personalidade, que mais tarde foi associada com os Documentos de Urântia, de modo algum eram similares a nenhum outro tipo de fenômeno psíquico conhecido – tal como hipnose, escrita automática, clarividência, transe, mediunidade, telepatia ou dupla personalidade.

Deve ficar claro que os antecedentes dos Documentos de Urântia não estiveram associados, de modo algum, com o chamado espiritismo – com as suas sessões e com a sua suposta comunicação com espíritos de seres humanos falecidos.

Atividades de contato que precederam os Documentos de Urântia

Pareceria que durante esses primeiros anos, nossos amigos invisíveis se ocupariam de provar profundamente à personalidade de contato, ensaiando a técnica de comunicação, selecionando os Comissionados de Contato – de fato, preparando o terreno, de modo geral, para a subseqüente iniciação da apresentação dos “Documentos de Urântia”.

Durante esses primeiros anos fomos introduzidos a muitos conceitos novos, e, para nós, um tanto estranhos, sobre o universo dos universos e sobre o homem e sua vida na Terra.

Entre essas numerosas idéias novas sobre cosmologia e filosofia, podem ser mencionadas as seguintes:

  • Um novo conceito sobre um vasto cosmo.
  • Milhões de outros planetas habitados.
  • Introdução a um grande número de diferentes e variados corpos de personalidades celestes.
  • Confirmação da origem evolucionária da humanidade – até mesmo de um cosmo evolucionário.
  • Indícios de múltiplas Deidades Criadoras.
  • Exame tentativo dos nossos conceitos teológicos.
  • Determinação paciente de quão longe poderíamos chegar nas modificações das nossas crenças teológicas e opiniões filosóficas.

Sem percebê-lo, durante um período de vinte anos os nossos pontos de vista e atitudes religiosas fundamentais foram mudadas consideravelmente. Tinhamo-nos familiarizado com termos tais como “A Primeira Fonte e Centro”, “Havona”, “superuniversos” e o “Ser Supremo” – mas tínhamos apenas uma idéia muito escassa quanto ao significado real desses nomes. Ouvíamos também palavras como “Espíritos Mestres”, “espaço exterior” e “Diretores do Poder”. Mas, novamente, entendíamos muito pouco o seu significado. Também sabíamos de numerosas ordens de anjos.

Ouvimos sobre os “Ajustadores do Pensamento”, mas o nosso conceito do significado do termo era vago e indefinido. Tínhamos adquirido um conceito confuso do nível moroncial de existência, mas nunca ouvimos que se usasse a palavra morôncia até que os Documentos começaram a chegar. Os intermediários eram muito reais para nós freqüentemente falávamos com eles durante nossos diversos “contatos”. Compreendemos plenamente que os intermediários secundários supervisionavam os contatos.
Ouvimos algumas coisas a respeito da rebelião de Lúcifer, mas tivemos pouca informação sobre Adão e Eva.

Tivemos a impressão de que houve razões especiais para a outorga de Jesus em Urântia, mas tínhamos pouca ou nenhuma idéia quanto à natureza dessas razões não reveladas.

Ouvimos referências ocasionais à vida e aos ensinamentos de Jesus, mas eles foram muito cautelosos sobre a introdução de qualquer conceito novo a respeito da outorga de Michael em Urântia. De toda a Revelação de Urântia, os Documentos sobre Jesus foram a maior surpresa.
Embora não ouvíssemos o termo “Corpo da Finalidade”, captamos uma vaga idéia de que o Paraíso podia ser o destino dos mortais sobreviventes.

Nossos amigos supra-humanos passaram, assim, mais de duas décadas estendendo os nossos horizontes cósmicos, ampliando os nossos conceitos teológicos e expandindo toda a nossa filosofia.

Nunca percebemos quanto se tinha expandido nosso pensamento religioso até que os Documentos começaram a chegar. À medida que a Revelação progrediu, chegamos a apreciar mais plenamente como tínhamos sido preparados para a vasta alteração de nossas crenças religiosas, por meio desses contatos preliminares que se estenderam por um período de vinte anos de pré-educação.

A nossa capacitação para o serviço subseqüente, relacionado com a apresentação dos Documentos de Urântia foi facilitada pelo fato de que, exceto pelos contatos com os intermediários, não houve dois contatos iguais. Raramente encontramo-nos com as personalidades visitantes mais de uma vez. Cada contato era totalmente diferente a qualquer outro que tivesse acontecido antes. Toda essa experiência foi uma capacitação preparatória extensiva e liberal para a expansão de nossa cosmologia, teologia e filosofia – sem mencionar a nossa introdução a novas idéias e conceitos relativos a um vasto número de temas mais mundanos.

A limitada discussão sobre a vida e os ensinamentos de Jesus durante esses contatos pré-revelatórios podem ser explicados pelo fato de que os intermediários estavam um tanto duvidosos quanto a sua autoridade nesses assuntos – como mais tarde mostraram, quando se passou todo um ano para  clarear a respeito do seu direito de narrar novamente a história da outorga de Michael.

Aqueles de nós que primeiro assistimos a essas vigílias noturnas, nunca imaginamos que estávamos em contato com algo sobrenatural. Durante esses primeiros anos, todas nossas observações e investigações fracassaram totalmente em revelar a técnica de pôr as mensagens por escrito.

Como se iniciaram os Documentos de Urântia

Depois de cerca de vinte anos de experiência de contato, um suposto estudante visitante, falando através do sujeito adormecido, durante umas dessas vigílias noturnas, em resposta a uma das nossas perguntas, disse: “Se soubésseis com quem estais em contato, não faríeis essas perguntas tão triviais. Antes, vós faríeis perguntas tais que pudessem obter respostas de valor supremo para a raça humana.”

Isso foi um tanto impactante, assim como uma leve repreensão, e fez que todos nós considerássemos essa experiência singular de um modo novo e diferente. Mais tarde nessa noite, um integrante do nosso grupo disse: “Agora que eles o pediram, façamo-lhes perguntas que nenhum ser humano possa responder.”

Agora é melhor fazer uma pausa nesses assuntos, enquanto mudamos esta narrativa para um cenário novo e diferente.

Como começou o Foro

O Dr. William S. Sadler, membro desse grupo inicial de observadores e investigadores, relata a seguinte história a respeito da origem desse grupo de indivíduos interessados, que mais tarde foi conhecido como o “Foro”. Ele disse: “Estando a caminho da Universidade de Kansas para dar algumas conferências sobre psicologia Gestalt, eu escrevi uma carta ao meu filho, dizendo-lhe que em minha opinião os doutores deviam manter algum contato com seus antigos pacientes. Sugeri-lhe que falasse com a sua mãe sobre a possibilidade de convidar alguns dos nossos velhos amigos para reunirem-se conosco nos domingos à tarde para uma ou duas horas de debate informal e intercâmbio social”.

Quando voltei a Chicago um domingo pela manhã, descobri que a minha esposa tinha convidado um grupo dos nossos antigos pacientes para encontrar-nos na nossa casa naquela tarde às três horas. O plano era conduzir essas reuniões das tardes de domingo mais ou menos como segue: Primeiro, ter uma conversação sobre algum tópico de saúde – tal como o tratamento de resfriados, a causa e a cura da angústia, e logo, depois de uma xícara de chá, entrar em discussões informais – perguntando e respondendo a perguntas.

À medida que o tempo passou, esse grupo tornou-se uma reunião cosmopolita composta de homens e mulheres profissionais – médicos, advogados, dentistas, ministros, professores – junto com indivíduos de todas as posições sociais e profissionais : agricultores, donas de casa, secretários, funcionários de escritório, e trabalhadores comuns.

Apresentação do Foro aos “Contatos”

“Logo me pediram que eu desse uma série de discursos sobre” Higiene Mental”, ou “Fenômenos Psíquicos.” No início do meu primeiro discurso, eu disse: Com uma ou duas exceções, todos os fenômenos psíquicos que investiguei resultaram ser fraudes, conscientes ou inconscientes. Alguns foram fraudes deliberadas, outros foram esses casos peculiares nos que o realizador foi vítima dos enganos da sua própria mente subconsciente.”

“Eu não tinha dito mais do que isso, quando um dos integrantes do grupo disse: “Doutor, se você entrou em contato com algo que não pôde resolver, seria interessante falar-nos mais sobre isso.”

“Eu pedi à Dra. Lena que trouxesse umas notas que ela tinha tomado na ocasião de um “contato” recente e que as lesse ao grupo. Deve ficar entendido que até esse momento não havia segredo relacionado com esse caso. Os Documentos de Urântia não tinham começado a aparecer.”

“Foi aproximadamente nessa época  que a reunião do grupo em nossa casa nas tardes de domingo começou a ser chamada de ‘Foro’.”

“O grupo manifestou tanto interesse nesse caso que eu nunca encontrei tempo para dar algum dos discursos sobre saúde, tal como tinha sido planejado.”

“Foi enquanto aconteciam esses debates informais, semana a semana, que o desafio chegou a nós, sugerindo-nos que fizessemos perguntas mais sérias poderíamos obter informação de valor para toda a humanidade.”

O Foro começa a fazer perguntas

“Contamos  ao Foro tudo sobre isso e os convidamos a unir-se a nós na preparação das perguntas. Decidimos começar com perguntas referentes à origem do cosmos, à Deidade, à criação, e outros temas que estivessem muito além do conhecimento atual de toda a humanidade.”

“No domingo seguinte, várias centenas de perguntas se apresentaram. Ordenamos todas essas perguntas, descartamos as duplicadas, e de maneira geral, asclassificamos. Pouco tempo depois, em resposta a essas perguntas, apareceu o primeiro Documento de Urântia. Quando os Documentos apareciam, as perguntas, da primeira à última, desapareciam.”

“Esse foi o procedimento seguido durante os muitos anos de recepção dos Documentos de Urântia. Se não havia perguntas, não havia Documento.”

O Foro se torna um grupo fechado

Aproximadamente nessa época, o Foro, por assim dizer, nos foi retirado. Fomos instruídos a formar um “grupo fechado”, requerendo que cada membro assinasse um juramento de segredo, e que discutisse os Documentos e todos os assuntos relativos a eles, somente com aquelas pessoas que eram membros do Foro.

Emitiram-se cartões de membros e se totalizaram trinta membros fundadores. A data dessa organização foi setembro de 1925. Dezessete desses membros fundadores ainda vivem (NT: 1960).

Os indivíduos encarregados da responsabilidade de reunir as perguntas e comparar o texto datilografado com o manuscrito original chegaram a ser conhecidos como os “Comissionados de Contato”. A partir dessa data, somente esses Comissionados de Contato presenciaram “contatos” e receberam comunicações escritas através da personalidade de contato.

De vez em quando, novos membros eram recebidos no Foro, depois de serem entrevistados pelos dirigentes, e depois de assinarem o mesmo juramento que assinaram os membros fundadores originais. Esse juramento dizia: “Reconhecemos nosso juramento de segredo, renovando a nossa promessa de não discutir as Revelações de Urântia ou o seu conteúdo com ninguém, exceto com os membros ativos do Foro, e de não tomar notas sobre o tema que é lido ou discutido nas sessões públicas, nem fazer cópias ou notas do que pessoalmente lemos.”

A última reunião do Foro como assembléia teve lugar no dia 31 de maio de 1942. Durante os 17 anos de existência oficial, o Foro teve um total de 486 membros.

Durante o período da recepção dos Documentos de Urântia, mais de 300 pessoas participaram na redação dessas perguntas originais. Com apenas umas poucas exceções, todos os Documentos de Urântia foram-nos entregues em resposta a essas perguntas.

Como recebemos os Documentos de Urântia

Quase tudo o que se sabe ou que se pode dizer sobre a origem dos Documentos de Urântia se encontra aqui e ali, n’O Livro de Urântia. Uma lista dessas referências se encontra na parte de trás da sobrecapa do Livro. (NT: Da edição inglesa)

Vejamos brevemente essas citações:

Página 1, parágrafo 2. Esta passagem refere-se à dificuldade de apresentar conceitos espirituais ampliados quando se está limitado a um idioma humano circunscrito, tal como o inglês.
Página 1, parágrafo. 4. Uma Comissão de Orvônton participou na revelação e preparou o seu Prólogo.
Página 17, parágrafo 1. Ao apresentar esta revelação de valores espirituais e significados universais aumentados, mais de mil conceitos humanos foram extraídos das mentes de seres humanos do passado e do presente.
Página 16, parágrafo 8. Página 1343, parágrafo 1. Em toda revelação da verdade, se dá preferência aos conceitos humanos mais elevados existentes, sobre o ideal e a realidade. Só na ausência do conceito humano, se revela o conhecimento supra-humano.
Página 1109, parágrafo 4. Os reveladores raramente são livres para antecipar descobertas científicas. A verdade é intemporal, mas os ensinamentos concernentes às ciências físicas e certos aspectos da cosmologia serão parcialmente obsoletos como resultado das novas descobertas das investigações científicas em avanço. A cosmologia da Revelação de Urântia não é inspirada. A sabedoria humana deve evoluir.
Página 215, parágrafo 2-9. A pedagogia humana procede do simples ao complexo. A Revelação de Urântia começa com o mais complexo e continua até a consideração do mais simples. Em vez de começar com o homem que se eleva para alcançar a Deus, os Documentos de Urântia começam com Deus que desce e encontra o homem.
Página 865, parágrafo 6,7. A narração da função dos intermediários ao iniciar e levar adiante, até completar, a Revelação de Urântia.

Página 865, parágrafo 2 e Página 1208, parágrafo 7. As criaturas intermediárias sempre são empregadas no fenômeno da comunicação com os seres materiais através da técnica das “Personalidades de Contato.” O “sujeito” através do qual se outorgaram os Documentos de Urântia possuía um Ajustador de Pensamento muito experimentado. A relativa indiferença do “sujeito” e a sua despreocupação a respeito do trabalho do seu Ajustador residente foi, em todos os sentidos, favorável à execução e consumação deste projeto de revelação.
Página 1256, parágrafo 1. A personalidade de contato era membro do Corpo de Reserva do Destino de Urântia. Essa foi apenas uma das várias condições que favoreceram a entrega da Revelação de Urântia.
Página 1008, parágrafo 3. A Revelação de Urântia é única devido ao fato de ser apresentada por múltiplos autores. A Revelação de Urântia, como suas predecessoras, não é inspirada.

Página 32, parágrafo 2. Um Conselheiro Divino “descreve a realidade e a natureza do Pai, com autoridade indiscutível.”
Página 17, parágrafo 2. Os reveladores dependem dos Ajustadores residentes e do Espírito da Verdade para ajudar-nos na apropriação da verdade contida na Revelação de Urântia.
Página 1007, parágrafo 1. A Revelação permanece em contato com a evolução. A Revelação se adapta à época da sua entrega. As novas revelações mantêm contato com as revelações precedentes.

Como não recebemos O Livro de Urântia

Recentemente, um grupo de instrutores do norte de Indiana, que estavam envolvidos no estudo de O Livro de Urântia, passou o dia conosco e, durante a tarde, o Dr. Sadler conduziu um debate sobre “Como não obtivemos O Livro de Urântia.”

O  que segue é a parte principal dessa apresentação:

Vários membros do grupo que participaram nos “contatos” preliminares, que conduziram à aparição dos Documentos de Urântia, tinham experiência considerável na investigação de fenômenos psíquicos. Esse grupo logo chegou à conclusão de que os fenômenos relacionados com a personalidade que mais tarde esteve associada com os Documentos de Urântia, de modo algum eram similares a qualquer outro tipo de fenômeno psíquico conhecido – tal como hipnotismo, escrita automática, clarividência, transe, mediunidade, telepatia, ou dupla personalidade.

Deve ficar claro que os antecedentes dos Documentos de Urântia não estiveram associados, de modo algum, com o chamado espiritismo – com as sessões e com a suposta comunicação com os espíritos de seres humanos falecidos.

Fenômenos psíquicos: Atividades incomuns da consciência marginal

  • A mente subconsciente
  • Escrita automática
  • Fala automática
  • Glossolalia
  • Transe mediúnico
  • Mediunidade
  • Catalepsia
  • Percepção auditiva
  • Clariaudiência
  • Percepção de “vozes”
  • Percepção visual automática
  • Estados de sonho – Atividade mental crepuscular
  • Visões- Dramatização automática
  • Alucinações (Sensações de “realidades” evasivas)
  • Pensamento Automático
  • Medo Automático – Neurose de angústia
  • Ideação automática – Compulsões mentais
  • Juízos Automáticos – Intuição, “pressentimentos”
  • Associação automática de idéias – Premonições
  • Adivinhação automática – P.E.S. Percepção extra-sensorial
  • Deduções automáticas- Ilusões – Sonhos e hipnose
  • Recordações Automáticas
  • Clarividência- Associações automáticas da memória
  • Telepatia – Adivinhação de pensamentos (?) [Ponto de interrogação no original]
  • Adivinhação (basicamente fraudulento)
  • Maravilhas musicais e matemáticas
  • Ação automática
  • Comportamento automático- (Histeria Grave, Bruxaria.)
  • Movimento automático- Compulsões motoras
  • Atividade excessiva automática- Episódios maníacos
  • Caminhado automático- Sonambulismo
  • Personalização automática
  • Esquecimento automático- Amnésia
  • Dissociação automática- Dupla e múltipla personalidade
  • Esquizofrenia- Personalidade dividida
  • Estados psíquicos combinados e associados

Nota: A técnica de recepção de O livro de Urântia em inglês de modo algum se assemelha ou forma parte de qualquer dos fenômenos da consciência marginal acima mencionados.

Razões do silêncio a respeito dos detalhes sobre a origem de O Livro de Urântia

Entre as várias razões dadas a nós no momento em que nos pediram para não discutir os detalhes das nossas experiências pessoais associadas com a origem de O Livro de Urântia, as duas razões principais foram as seguintes:

Características desconhecidas. Há muitas coisas relacionadas com a aparição dos Documentos de Urântia que nenhum ser humano compreende plenamente. Nenhum de nós sabe exatamente como esse fenômeno foi realizado. Há numerosos elos perdidos em nosso entendimento de como chegou a aparecer essa revelação em inglês escrito.
Se algum de nós dissesse a alguém tudo o que realmente sabia a respeito da técnica e dos métodos empregados durante os anos em que recebíamos essa Revelação, tal narração não satisfaria a ninguém – há muitos elos perdidos.
A razão principal para não revelar a identidade da ” Personalidade de Contato” é que os Reveladores Celestes não querem que nenhum ser humano – nenhum nome humano – seja jamais associado com O Livro de Urântia. Eles querem que esta revelação se sustente por suas próprias declarações e ensinamentos.
Eles estão determinados a que as gerações futuras tenham o livro totalmente livre de qualquer conexão mortal – não querem um São Pedro, São Paulo, Lutero, Calvino, ou Wesley. O livro nem sequer leva a marca do impressor que trouxe o livro à existência.

Lembrai-vos: Podeis apreciar um bom poema, até mesmo se não conheceis o autor. Do mesmo modo, podeis desfrutar de uma sinfonia até mesmo se desconheceis o compositor.


Os primeiros Documentos de Urântia

O primeiro grupo totalizou 57 Documentos. Então recebemos uma comunicação sugerindo que, já que agora podíamos fazer muitas e mais inteligentes perguntas, as agências supra-humanas e as personalidades responsáveis da transmissão dos 57 Documentos se ocupariam de ampliar a revelação e de expandir os Documentos de acordo com as nossas novas perguntas.

Este era o plano: Nós leríamos um Documento um domingo pela tarde e, no domingo seguinte, apresentaríamos novas perguntas. De novo, estas seriam ordenadas, classificadas, etc. 

Esse programa abrangeu vários anos e, finalmente, resultou na apresentação dos 196 Documentos tais como agora se encontram n’O Livro de Urântia.

A recepção dos Documentos completos

De algum modo, houve uma terceira apresentação. Depois de receber esses 196 Documentos, nos foi dito que a “Comissão Reveladora” se comprazeria se revisássemos os Documentos mais uma vez e fizéssemos perguntas a respeito da “ampliação de conceitos” e da “eliminação de ambigüidades”. Esse programa, novamente, abrangeu vários anos. Durante esse período foi transmitida pouquíssima nova informação. Realizaram-se somente mudanças menores a alguns dos Documentos. Algumas coisas foram agregadas, outras retiradas, mas houve pouca revisão ou ampliação do texto.

O que acaba de ser escrito se refere particularmente às Partes I, II, e III de O Livro de Urântia. A Parte IV – Os Documentos de Jesus – tiveram uma origem um pouco diferente. Uma comissão de intermediários os produziu e foram completados um ano mais tarde do que os outros Documentos. As  três primeiras partes foram completadas e certificadas, no ano de 1934. Os Documentos sobre Jesus não foram entregues a nós até 1935.

A demora na recepção dos Documentos sobre Jesus

A demora de um ano na recepção dos Documentos sobre Jesus – Parte IV de O Livro de Urântia- pode ser explicada como segue: os intermediários estavam um pouco preocupados quanto a sua participação no processo pendente nas cortes do universo – Gabriel vs. Lúcifer – e hesitavam em completar o seu projeto, até que  lhes asseguraram que tinham autoridade plena para narrar novamente a história da vida de Jesus na Terra.

Depois de alguns meses de espera, chegou o mandato de Uversa ordenando que os Intermediários Unidos de Urântia prosseguissem com o seu projeto de revelar a história da vida e dos ensinamentos de Michael, durante a sua encarnação em Urântia,  não somente assegurando-lhes que não estavam em “desobediência” às cortes de Uversa, como também lhes outorgando o mandato de fazer esse serviço, e advertindo a qualquer pessoa relacionada com isso a abster-se de interferir com a realização dessa empresa, ou de estorvá-la de algum modo.

E essa é a explicação do motivo pelo qual os Documentos sobre Jesus aparecem um ano depois que os outros Documentos tinham sido completados.

Funcionamento dos Comissionados de Contato

Durante esses primeiros anos, os Comissionados de Contato receberam muitas comunicações e diretrizes por escrito. Quase todas essas mensagens tinham uma anotação na parte inferior da última página que dizia: “Para ser destruído com fogo não mais tarde da aparição dos Documentos de Urântia impressos”. O propósito dos nossos amigos invisíveis era prevenir o aparecimento de um “Livro de Urântia Apócrifo” depois da publicação de O Livro de Urântia.

Tudo isso foi encorajador para nós, pois nos assegurava que os Documentos de Urântia em algum momento seriam publicados. Isso manteve nossas esperanças durante os longos anos de espera.

O fato de que nunca se fizessem preparativos para a substituição dos membros da Comissão de Contato que poderiam perder-se por incapacidade ou por morte, levou-nos também a nutrir a crença de que o livro seria publicado durante a vida de algum de nós.

Os Comissionados eram os custódios do manuscrito de Urântia, mantendo a cópia em papel-carbono do texto dactilografado em uma caixa-forte à prova de fogo. Também lhes encomendaram a total responsabilidade de supervisionar todos os detalhes relacionados com a publicação do Livro, com a proteção dos direitos autorais internacionais, etc. Fomos instruídos a abster-nos de falar da identidade da Personalidade de Contato e, depois da publicação do Livro, a abster-nos de fazer qualquer declaração, em qualquer tempo, a respeito do “sujeito” estava ainda vivo ou morto.

Os Setenta

No ano de 1939, alguns de nós pensaram que tinha chegado o tempo em que devíamos formar uma classe para empreendermos um estudo mais sério e sistemático dos Documentos de Urântia. Esse projeto foi apresentado ao Foro e, quando se contou  os que desejavam unir-se a esse grupo, verificamos que exatamente 70 pessoas desejavam iniciar esse estudo. Assim, por vários anos, essa classe foi aludida como “Os Setenta”. Dois ou três anos antes da formação dos Setenta, um grupo informal já tinha estado reunindo-se nas quartas-feiras pela tarde.

Os Setenta realizaram um estudo sistemático dos Documentos de Urântia desde o dia 3 de abril de 1939 até o verão de 1956, e foram os precursores da “Escola da Fraternidade Urântia”.

Durante esses anos, Os Setenta alistaram 107 estudantes.

Os Setenta realizaram o seu trabalho de estudo, escrita de teses, e prática dos ensinos durante 17 anos. Durante esse período, oito comunicações escritas foram entregues aos Setenta pelos Serafins do Progresso ligados ao Governo Planetário supra-humano de Urântia.

O Mandato de Publicação

Finalmente, a permissão para publicar os Documentos de Urântia foi concedida. A Introdução a esse mandato diz o seguinte:

“Consideramos O Livro de Urântia como um ponto saliente da evolução progressiva da sociedade humana. Não está ligado ao episódio espetacular da revolução epocal, embora aparentemente possa estar determinado para aparecer no início de uma revolução semelhante na sociedade humana. O Livro pertence à era que seguirá imediatamente ao final da presente luta ideológica. Esse será o dia em que os homens estarão dispostos a procurar a verdade e a retidão. Quando o caos da confusão atual tiver passado, será mais prontamente possível formular o cosmo de uma nova e melhor era de relações humanas. E é para essa melhor ordem dos assuntos na Terra que o livro foi preparado”.

“Mas a publicação do livro não foi posposta para essa data (possivelmente) um tanto remota. Providenciou-se uma publicação antecipada do livro, de modo que este esteja à mão para a capacitação de líderes e instrutores. A sua presença também é requerida para chamar a atenção de pessoas com meios que possam ser assim levadas a prover fundos para a tradução a outros idiomas”.

Após a recepção dessas instruções, os Comissionados de Contato começaram a tarefa de publicar O Livro de Urântia e prepararam planos para a sua distribuição.

Os Documentos foram publicados tais como os recebemos. Os Comissionados de Contato não tiveram autoridade editorial alguma. Nosso trabalho limitou-se a “ortografia, maiúsculas e pontuação”.

Antes da morte da Doutora Lena K. Sadler em agosto de 1939, ela tinha reunido cerca de vinte mil dólares para o fundo de publicação, os quais se utilizaram para a composição e para preparar as placas para a impressão do livro.

Estas placas d’O Livro de Urântia constituíram a base para a formação da Fundação Urântia. Esta Fundação, instituída sob as leis de Illinois, foi estabelecida no dia 11 de janeiro de 1950. O primeiro Conselho de Administração esteve composto por:

  • William M. Hales, Presidente
  • William S. Sadler Junior, Vice Presidente
  • Emma L. Christensen, Secretária
  • Wilfred C. Kellogg, Tesoureiro
  • Edith Cook, Secretária Assistente

Soube-se que um dos membros abastados do Foro desejava contribuir com cinqüenta mil dólares para a publicação do Livro. Por instrução, isso foi evitado, pois nos disseram que era melhor dar a todos os interessados a oportunidade de contribuir ao fundo de publicação.

Conseqüentemente, solicitaram-se 50.000 dólares para pagar os gastos de impressão de dez mil cópias. A resposta foi imediata. A soma recebida foi de mais de quarenta e nove mil dólares. O primeiro dinheiro a chegar ao escritório da Fundação foi mil dólares provenientes do falecido Sr. Hubert Wilkins, um explorador do Ártico.

O Livro foi publicado sob os direitos autorais internacionais no dia 12 de Outubro de 1955.

A Fraternidade Urântia

Era inevitável que alguma forma de organização fraternal surgisse dos ensinamentos de O Livro de Urântia. Todas as pessoas interessadas podiam ver que os ensinamentos de Urântia se opunham ao sectarismo dos crentes cristãos. Estava claro que o propósito da revelação de Urântia não era criar uma nova igreja.

Conseqüentemente, no dia 2 de janeiro de 1955, um grupo de pessoas que acreditavam nos ensinamentos do Livro e, que estavam interessadas em sua proclamação, se reuniu em Chicago e completou a organização da Fraternidade Urântia, uma organização fraternal e voluntária de crentes em Urântia. Essas pessoas constituíram o grupo fundador da Fraternidade Urântia, e totalizaram 36 membros.

Adotou-se a Carta Constitutiva e os estatutos, e desde então, numerosas Sociedades se formaram ao longo dos Estados Unidos.

Quando dez ou mais pessoas estão familiarizadas, e acreditam nos ensinamentos de O Livro de Urântia, se o desejam podem ser autorizadas como Sociedade Urântia. Ser membro de alguma igreja ou organização fraternal não interfere para ser membro de uma Sociedade Urântia.

Os organizadores originais da Fraternidade e os seus sucessores deviam dirigir a organização durante os primeiros nove anos. Depois disso, a Fraternidade seria dirigida pela ação da Assembléia de Delegados Trienais composta por delegados de várias Sociedades Urântia.

Os Comitês Departamentais da Fraternidade são:

  • Comitê Judicial
  • Comitê Fundador
  • Comitê de Relações Fraternais
  • Comitê de Extensão Nacional
  • Comitê de Extensão Estrangeira
  • Comitê de Educação
  • Comitê de Publicação
  • Comitê de Finanças
  • Comitê de Atividades Variadas

Os presidentes dos Comitês, junto com os diretores da Fraternidade, constituem o Comitê Executivo da Fraternidade.

O propósito geral da Fraternidade está bem enunciado no Preâmbulo da Constituição.

Preâmbulo

“Visto que a nossa convicção mais solene é que o conforto, a felicidade, e o bem-estar do homem possam ser realçados por meio da criação de uma organização dedicada aos propósitos aqui expressos, e possam ser mais bem realizados por meio da assistência mútua e da associação de um grupo de pessoas que trabalhem juntas para uma causa comum, pela presente unimo-nos como uma associação voluntária e como uma fraternidade sob o nome de Fraternidade Urântia, adotando e estabelecendo esta constituição da Fraternidade Urântia”.

Os 36 fundadores originais formaram o Conselho Geral, o qual foi designado para governar à Fraternidade durante os primeiros nove anos.

A Primeira Sociedade Urântia de Chicago foi organizada  no dia 17 de junho de 1956 e lhe foi outorgada a primeira Carta Constitutiva. A Sociedade tinha 34 membros fundadores. A quantidade de membros da primeira Sociedade atualmente é de 142.

Atividades da Fraternidade Urântia

Em cooperação com a Fundação Urântia, a Fraternidade está interessada agora em completar o Índice de O Livro de Urântia, em realidade, uma concordância. A sua publicação aguarda-se para 1961.

Todos nós estamos interessados no progresso da tradução para o francês, que está na etapa de revisão final e poderia ser publicada no final de 1961.

A Fraternidade recentemente completou a formulação de um Serviço Fúnebre que consiste em passagens bíblicas e seleções apropriadas de O Livro de Urântia.

A Fraternidade patrocina um Boletim de Notícias Trimestral, que o Comitê Executivo envia a todas as Sociedades Urântia e a outras pessoas interessadas.

A Fraternidade anuncia muitos grupos de estudo espalhados em todos os Estados Unidos e em outros países. Eventualmente, a maioria desses grupos de estudo tornar-se-á Sociedades Urântia.

Durante o ano passado, dois Representantes de Área foram designados para fomentar as Sociedades Urântia individuais e a fazer-lhes visitas periódicas.

Em dezembro de 1959, o departamento fiscal do governo dos Estados Unidos decretou que a Fundação Urântia, a Fraternidade Urântia e a Corporação da Fraternidade Urântia fossem isentos de pagar o imposto de renda, e que qualquer contribuição a estas organizações fosse dedutível dos impostos de renda dos doadores.

O Prêmio Van

Na seção três do artigo treze da Constituição da Fraternidade Urântia diz: “Se na opinião do Comitê Executivo, de algum membro da Fraternidade Urântia realiza ou desempenha algum serviço infreqüente, extraordinário e notável, o Comitê Executivo apresentará ao Conselho Geral o nome desse membro com a recomendação de que lhe seja dado um prêmio ou uma menção adequada, em reconhecimento disso. Após a apresentação dessa recomendação, o Conselho Geral, por meio de voto unânime de todos os Conselheiros presentes em qualquer assembléia constituída devidamente, pode dar ou conferir a tal membro esse prêmio ou menção por seu serviço infreqüente, extraordinário e notável, quando o Conselho Geral assim considere conveniente e adequado”.

No dia 25 de janeiro de 1959, o primeiro prêmio de acordo com esta provisão Constitucional foi entregue ao presidente da Escola da Fraternidade Urântia.

A razão para estabelecer esse Prêmio Van está mencionada na declaração do prêmio, e diz o seguinte:

“O discernimento espiritual e a firmeza moral que permitiu a Van manter uma atitude inabalável de lealdade ao governo do universo foi o produto de um pensamento claro, raciocínio sábio, julgamento lógico, motivação sincera, propósito desinteressado, lealdade inteligente, memória experiencial, caráter disciplinado, e a dedicação incondicional da sua personalidade a fazer a vontade do Pai no Paraíso”.

A conclusão do prêmio diz: “Em honra a seus muitos anos de serviço devoto e notável, em nome do movimento Urântia”.

Distribuição de O Livro de Urântia

No momento da publicação de O Livro de Urântia nos foram dadas muitas sugestões a respeito dos métodos que deveríamos empregar para sua distribuição. Essas instruções podem resumir-se como segue:

Estudai os métodos empregados por Jesus no início do seu trabalho na Terra. Observai quão silenciosamente ele trabalhou no início – muitas vezes, depois de um milagre admoestava ao receptor do seu ministério dizendo: “Não digas a nenhum homem o que te aconteceu”.
Aconselharam-nos evitar qualquer esforço para atingir reconhecimento imediato e espetacular.
Durante os primeiros cinco anos se seguiram esses métodos. A distribuição aumentava anualmente. Atualmente, mais de cinqüenta livrarias, de costa a costa, distribuem o livro.

A grande maioria da Fraternidade concordou nessa forma silenciosa e gradual de apresentar o Livro. Apenas alguns indivíduos mostraram alguma inquietude e o desejo de levar a cabo plano agressivos para aumentar a sua distribuição.

Uma coisa deve ficar clara: Não se faz nada por interferir com os esforços energéticos e entusiastas de quaisquer indivíduos por introduzir O Livro de Urântia aos seus vários contatos e associações humanas.

Fonte: http://www.urantia.org/pub/ahotum.html

Tradução: Celina Nantes e Jeannie Vazquez

Revisão ortográfica:  Desirée Abi Rachid

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